Para o meu bem
Escuta, lê, tateie, mas entenda!
Meu bem te quero à tarde e querendo me passo ao longo dela, pois só eu consigo passar nesse dia. O céu traça um arco ligeiro demais, o vento sopra as nuvens longe da
minha vista ansiosa. Tentando passar tudo, sem conseguir. Provando o amargo para
esquecer o gosto de boca que não desaparece, por que apenas ficou.
Que gosto forte que tem, meu bem! Já seria a hora disso ter passado, mas não.
Vejo à noite, que não passei, nem você por completo, e nada passa por que ainda quero
e insisto em querer. Já havia me dito que sou teimosa. Ora! Que eu seja! Teu gosto
também é, e só é gosto, nem presença se pode chamar.
Ainda te quero na madrugada enquanto confesso ao travesseiro, ao chão, ao teto, que te quero. Te quero todo, por que já por ter só teu gosto não me contento, quero dizer,
tuas partes não me saciam sós, mas em conjunto. Somente teu comando, teu senso de vida ordena o meu e não consigo passar sem ele pelo mundo. Sem ele sou um vagamundo que não consegue passar pela vida. Parado, fica farejando o resto de senso que sobrou ou que
fisga em uma esquina. Parado, deixando o mundo passar.
Meu bem, você passa e eu, não. Por que?
E sem passar que pessoa errante, que vagamundo posso ser? Sem teu senso fico assim: passando indefinidamente por uma mesma faixa de existência parada no momento do teu
passar em potencial. Sou disco arranhado, ou a agulha da vitrola que volta
incessantemente ao mesmo lugar tentando se unir à música que dá sentido a seu
propósito.
Escutou, leu, tateou? Agora me diz que entendeu!
Meu bem te quero à tarde e querendo me passo ao longo dela, pois só eu consigo passar nesse dia. O céu traça um arco ligeiro demais, o vento sopra as nuvens longe da
minha vista ansiosa. Tentando passar tudo, sem conseguir. Provando o amargo para
esquecer o gosto de boca que não desaparece, por que apenas ficou.
Que gosto forte que tem, meu bem! Já seria a hora disso ter passado, mas não.
Vejo à noite, que não passei, nem você por completo, e nada passa por que ainda quero
e insisto em querer. Já havia me dito que sou teimosa. Ora! Que eu seja! Teu gosto
também é, e só é gosto, nem presença se pode chamar.
Ainda te quero na madrugada enquanto confesso ao travesseiro, ao chão, ao teto, que te quero. Te quero todo, por que já por ter só teu gosto não me contento, quero dizer,
tuas partes não me saciam sós, mas em conjunto. Somente teu comando, teu senso de vida ordena o meu e não consigo passar sem ele pelo mundo. Sem ele sou um vagamundo que não consegue passar pela vida. Parado, fica farejando o resto de senso que sobrou ou que
fisga em uma esquina. Parado, deixando o mundo passar.
Meu bem, você passa e eu, não. Por que?
E sem passar que pessoa errante, que vagamundo posso ser? Sem teu senso fico assim: passando indefinidamente por uma mesma faixa de existência parada no momento do teu
passar em potencial. Sou disco arranhado, ou a agulha da vitrola que volta
incessantemente ao mesmo lugar tentando se unir à música que dá sentido a seu
propósito.
Escutou, leu, tateou? Agora me diz que entendeu!
o tempo passa e tudo faz passar é nosso amigo e nossoinimigo: nossa sina é ve-lo passar lamentando ou comemorando. ele passa e nos ignora: ñ importa o q pensemos dele ele esta acima de qlq mero mortal...
Allan
Sábias palavras de um legume!!!!!1
te amo